Espirro Rotineiro 02 Assalto (Brito) Sem ordem nenhuma o mundo gira ao meu redor Sem ordem nenhuma as coisas vão Não voltam mais E a vida segue seu caminho torto traçado por acaso Já que não posso entender O que eu pensei, já pensaram O que eu tentei fazer Fizeram melhor na minha frente O tempo me roubou a concentração Sem motivo nenhum eu me torno menor Para o bem comum, agir em vão Não quero mais Será que não tem um canto pra mim aí, por acaso? Eu que não posso entender Não sei como agir É um caminho pedregoso Não há ninguém na minha frente O tempo não me poupou humilhação É bem provável Que as palavras continuem sem sentido E que eu não tenha mais o que dizer O que me prometi não foi cumprido os dias passaram O que podemos fazer? Já que não posso entender Todos já me disseram O que devo fazer Fizeram melhor e diferente É tudo o mesmo, no fim não estou são O tempo me rouba a concentração |
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Assalto já é mais trabalhada, mesmo esteja do jeito que imaginei inicialmente. Mais uma das velhas canções pelo que não se fez, de Agosto. Não é ainda um dos grandes momentos poéticos do Disco, mas é melhor que Yo, de qualquer jeito. É, sobretudo, um bom exemplo do velho estilo que tirei não sei de onde de manter as mesmas rimas nos mesmos tipos de estrofes; saí daí uma das melhores passagens: O tempo me roubou a concentração e O tempo não me poupou humilhação, minhas preferidas. |
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1 de fev. de 2004
ESPIRRO ROTINEIRO 02 - ASSALTO
subsignatus Brito @ 14:38
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