Eu ia escrever isso: "Poyesis./Critatividade sem sentimentos, poesia, poesia por criatividade, por arte, pelo próprio sentimento de arte e mais nenhum. Como um vegetal. Só não consigo encaixar então momentos de maestria de los Hermanos como Sentimental. Isso torna a coisa todoa paradoxal, como tudo que tenho bolar. Mas talvez seja paradoxal mesmo não ser paradoxal." E uma músiquinh tosca que eu fiz. Mas mudei de idéia logo depois disso. E no outro dia, hoje, um tal Drumond me chamou e pediu que escrevesse esses versos dele.
(...)
Morri sem ter tido tempo
de ser vossa, como as outras.
Não me conformo com isso,...
(...)
...Um perfume
que não conheço me invade:
é o cheiro do vosso sono
quente, doce, enrodilhado
nos braços das espenholas.
Oh! Deixai-me dormir convosco.
E vai, como não encontro
nenhum dos meus namorados,
que as francesas conquistaram,
e que beberam todo o uísque
esistente no Brasil
(agora dormem embriagados),
(...)
As moças que ainda estão vivas
têm medo que eu apareça
e lhes puxe a perna... Engano.
Eu fui moça, sere moça
deserta, per omnia secula*
(...)
* - per omnia secula=por todos os séculos.
10 de out. de 2004
De Drumond
subsignatus Brito @ 16:59
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