16 de nov. de 2006

objetividade é outra história

A discussão já rendia dias de e-mails. Silvana Salles terminou com ela.

1- "Pq 75% (num lembro o dado exato da folha) dos formados em jornalismo abandonam a profissão? Minha pergunta foi, se não dá grana e nem realização, pq as pessoas continuam? Pq eu continuo? Sei lá! hahua"
Acho que algumas pessoas se iludem, outras ficam de saco cheio, outras descobrem uma coisa que as satisfaça de um jeito mais eficiente. É como o Henrique falou, as pessoas só fazem o que querem. E outra: quem disse que jornalismo não dá realização? Pra mim, não tem coisa melhor do que olhar pra um trampo legal que eu fiz e pensar comigo, "isso tá do carallho". Se não realiza os outros, já não é problema meu.

2 - O negócio do Japão. Acho que não dá pra comparar. São contextos e histórias diferentes. Ótimo, os japoneses conseguiram reconstruir o país e melhorá-lo de um jeto rápido e fantástico. Ainda assim, eu não tenho a menor vontade de viver lá. Mas eu tenho vontade de viver aqui. Parafraseando várias pessoas aqui (hahahaha), é muito fácil falar de malandragem e manezice quando você tá no topo.

E o 4, "Qual a causa, motivo, razão ou circunstância do amigo do Henrique ter deixado o GP BR pelo basquete?"
Visto que eu passei 3 anos e meio da minha vida me estressando com o futsal, acho que posso dizer que o motivo não é nada mais que tesão pela coisa que o cara faz. Você pode reclamar, se emputecer e pensar que devia ter ido fazer outra coisa, mas no fim você curte o que faz, e isso não tem como negar. O que me faz voltar à questão do jornalismo: continuo porque eu curto, apesar de todos os problemas, cascatas e ***jbcs*** que tem por aí.

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