11 de jun. de 2007

guardou pra Ele

Dois pesos e duas medidas.

Receio que a opinião geral seja que acabar com a homofobia seja incentivar (se não pelo menos ratificar) a promiscuidade, homossexual (principalmente) ou não. No meu ponto de vista, a maldita parada gay dá essa idéia. Que os deixe serem homossexuais e darem para quem quiserem?

Já que é assim, tem que fornecer preservativos, mais baratos que o coquetel de Aids.

Os moralistas vêm à tona no carnaval, por exemplo, reclamando das mulheres mostrando o corpo (aquele que Ele deu pra elas). Mas se um traveco barbado faz isso com a coxa de jogador de futebol dele, não tem problema. Vi atentados ao pudor, legalmente falando. Mão naquilo no meio da rua. Ah, mas eles sofrem preconceito... pro inferno!

Não quero soar preconceituoso e vou continuar fazendo piada. É o que eu sempre digo. Gente preta é igual gente branca, todo mundo é igual todo mundo, ok. Mas não é por isso que eu tenho que achar bonito, é? Não é por isso que eu tenho que aplaudir, é?

Blackpower não é resposta pra preconceito, feminismo não é resposta pra machismo, orgulho GLBT (tem o outro T?) não é resposta pra falta de aceitação. A negação já basta, não precisa o oposto. Além disso, nada justifica pouca vergonha, promiscuidade, banalização do sexo, se não por questões morais, pelo menos por questões sanitárias.

E é como meu pai me disse: se Deus fez algo melhor do que mulher, guardou para Ele.

obs.:

Não gosto de bixa louca, não gosto de afetação. E olha que eu detenho uma lista enorme de frescuras, do tipo que não mato barata pra não sujar meu sapato (se for com vassoura, terei prazer em ajudar). Me pergunto se isso é errado. Também não gosto da outra vertente. De paraíba, mulher masculinizada, do tipo que coça o saco (porque elas abandonam sua feminilidade).

o tempora, o mores!

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