Rapaz do interior vai trabalhar na capital e volta pra cidade natal só pra casar. Auge do verão, no lugar mais quente do estado. Quase no fim da cerimônia, as mais bisbilhoteiras se afastam dos postos na beira do corredor aos tropeços, com aquela postura constrangedoramente ridícula de quem acha que ainda tem compostura. Cochichando, os convidados olham e o tapete branco não ajuda a esconder. Bem no meio do corredor lá ia ela...
Uma barata d’água.
Um palmo, disseram algumas. E o altar seguia alheio. O primeiro a descer cruzando a nave pra fora foi o irmão mais velho. Viu o bixo, parou, pisou-se em cima. Naturalmente, a cerimônia prosseguiu.
2 de fev. de 2009
De calor e casamento
subsignatus Brito @ 16:59
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da natureza das coisas
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