15 de out. de 2007

Contos pereirenses

Roubaram a enfermeira

A enfermeira da D. Nilse Garcia Carneiro, que reside na rua com Ary Dornellas Carneiro - seu antigo marido -, certa feita, saiu da casa onde trabalha para não encontrar seu Ford branco. Ela deu queixa na polícia, que, por sua vez, começou a investigar o furto.

A história chegou aos ouvidos da vizinha de frente de D. Nilse, a sra. Amadeu, esposa do titular da concessionária Trevicar da Ford em Pereira Barreto.

Já visualizaram?

A história chegou então à própria Ford e aos mecânicos. Mas peraí, disse um deles, esse carro eu trouxe para cá!

O dono de um carro parecido identificou um problema no seu veículo. Deixando-o estacionado na rua Ary Dornellas Carneiro. Em contato com a Trevicar, mandou que lho buscassem lá e se foi. A chave, acaso, serviu no carro da enfermeira - que foi levado no lugar do outro. Caso resolvido.


Montebideo Maru

A sra. Hanajima-san - nome fictício, só não uso Tanaka porque pode ser o verdadeiro... - tem pendurado em sua casa, em uma pequena chácara nos arredores de Novo Oriente - do tipo das que foram loteadas na década de 20 em pleno arquipélago nipônico -, um quadro realista em que figura um belo e colorido vapor nas águas da Baía de Guanabara.

"Esse Montebideo Maru, ne. Hideki - outro nome fictício - chegou no Montebideo Maru."

"Ah", pergunta Galinhópolis Urgente!, "então Hideki chegou no Rio de Janeiro?"

"Não. Hideki chegou Santos. Mas pintor achou Santos muito feio, Rio mais bonito."

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